15 MELHORES LOOKS DE "RUPAUL'S DRAG RACE" DE TODOS OS TEMPOS


Após a recente ganhadora da 10ª temporada de RuPaul's Drag Race ser anunciada, foquei no entusiasmo (de uma série que já viveu épocas melhores em termos de fanbase), mas no entanto é aquilo né? A COPA DAS GAY!



A primeira vencedora do RuPaul's Drag Race imortalizou sua drag em estampa de onça, o que consciente ou não, a lançou em sua marca registrada. O cabelão afro e as referências africanas sempre foram parte do seu visual, mas sua estreia, em 2009, na passarela de RuPaul nos faz pensar somente uma coisa: RRRRRRrrrrrrrakatatete ta ta!


Jinx conquistou a coroa e milhares de fãs na 5ª temporada de RuPaul's Drag Race (diga-se de passagem a temporada mais difícil até agora). No entanto, apesar de sempre se sair bem no lado da comédia, ela era duramente criticada pelos seus looks, principalmente por Michelle Visage. Porém, Jinx, aproveitando o tema mexicano da passarela, surpreendeu todos com seu "Dia de los Muertos Elegenza Extravaganza" e chocou até a Mama Ru! It's Monsoon season!


"It's me, Valentiiiina!" foi o que ela disse quando entrou no workroom pela primeira vez, e de lá para cá se tornou uma das queens mais fashions e requisitas dentre as RuGirls. Não é atoa que, já no primeiro episódio da 9ª temporada, tendo até mesmo Lady Gaga como jurada convidada, ela mostrou esse look deslumbrante homenageando sua decendência mexicana. Que ricooooo, su loca!


Após ter participado de dois lipsync for your life e garantir seu lugar no Top 5 da 6ª temporada de RuPaul's Drag Race, Adore trinfou e deu a volta por cima ao construir e costurar (tudo bem, teve ajuda da Bianca del Rio) seu look todo trabalhado nos cristais, a la diamond realness! Conquistou a vitória da semana e o respeito das concorrentes.


HIIIIIIIIIE! A icônica queen, e talvez a mais famosa RuGirl até o momento, surpreendeu os jurados com seu look feito de algodão-doce. A proposta era usar doces para construir um look, e Alaska, que até então se demonstrava mais da comédia do que da passarela, mostrou que era uma queen completa.


Após uma catastrófica runaway temática sobre a Madonna na temporada passada, RuPaul decidiu repitir o tema para a 9ª temporada, porém com um alerta: NADA DE KIMONOS! Foi então que Sasha reviveu a era "Erotica" da cantora e agraciou-nos com sua classe e sensualidade.


Baseado na "troca de peruca" realizada por Roxxxy Andrews na 5ª temporada, o tema da categoria foi justamente esse no All Stars 2. Katya, que já tinha conquistado o favoritismo entre os fãs durante sua participação na 7ª temporada, voltou obviamente ao All Star para brilhar ainda mais! E seu look satânico foi um dos seus inúmeros momentos auges!


Shea Couleé brilhou durante toda a 9ª temporada de RuPaul's Drag Race e se não fosse pelas rosas diabólicas reais de Sasha Velour, certamente levaria a coroa para casa. Shea entregou performances e looks incríveis à competição, no entanto, foi no 5º episódio que a escolha de cores e sua pink fake flur garantiu um lugar especial nos melhores runaway looks do reality.


Detox, junto com Raja, Violet Chachki e agora Aquaria, é certamente uma das queens mais fashions que já passaram em RuPaul's Drag Race. Após inúmeros momentos de cair o queixo durante sua participação na 5ª temporada, era de se esperar que sua volta ao All Star 2 garantiria looks icônicos ao programa. E não só garantiu, como é até hoje considerado um dos melhores até então. Viva o latex colado na bunda!



Foi lindo e emocionante ver a homenagem que a queen Kim Chi ofereceu a sua mãe e a sua cultura asiática ao retratar tão bem seus acabamentos tanto na maquiagem, quanto na postura, quanto no design do vestido baseado na cultura japonesa. Principalmente, por ser uma cultura que ainda apresenta muita resistência à drag queens, especificamente na vida da própria queen no seu descobrimento artístico.


A recente campeã de RuPaul's Drag Race brilhou do começo ao fim durante a 10ª temporada do programa. Seja sua Melania Trump no Snatch Game, seja seus sucessivos looks maravilhosos, ou até mesmo sua inconsciente noção de que é engraçada. Porém, a cereja do bolo foi sua mistura de estampa entre onça e jaguatirica, combinado ao seu maxilar de osso e sua maquiagem sombria que fez com que a própria RuPaul dissesse que aquele era um dos 5 melhores looks na história do programa. E quem sou eu para discordar?


Sharon trouxe originalidade ao apresentar-nos seus looks góticos durante a 4ª temporada, o que acarretou em pontos para consagrá-la campeã e atingir um status de uma das mais famosas queens que o programa já revelou. Durante o primeiro desafio da temporada, as queens teriam que recriar um look apocalíptico usando peças retiradas no lixo, o que propiciou a Sharon usar o tema a seu favor ao sangrar e permanecer no seu estilo de forma sublime e inesquecível.


Uma das mais polidas e fashionistas queens, Courtney Act apoiou-se na beleza e nos seus looks para garantir uma vaga na final da 6ª temporada. Apesar de nem chegar perto das minhas queens favoritas, Courtney ultrapassou todos os limites da perfeição ao retratar uma águia na passarela ao qual o tema era "Animal Kingdom". Até hoje esse look está nas memórias dos fãs, e irá ficar por muito tempo!


Raja entrou na 3ª temporada de RuPaul's Drag Race e até hoje é consagrada como a supermodel dentre as drags. Seu desfile na passarela e seus looks icônicos elevou o programa para um nível de superioridade fashion e marcou gerações de gays e de futuras campeãs que passaram no programa. O ponto auge: a mistura de Maria Antonieta do pescoço para cima, com uma silhueta invejável dentro de um body e calça de estampa renascentista, misturando épocas e criando um look icônico lembrado pelos fãs após 7 anos.


Após vencer a 7ª temporada, Violet voltou a grande final da 8ª temporada para passar a coroa e o legado de American Next Drag Superstar. O que ninguém esperava era que, mesmo que a queen se consagrasse como uma das mais fashionistas do programa, ela voltaria como uma deusa do mundo drag em um vestido e maquiagem até hoje inesquecíveis. Tamanha perfeição consagrou seu look como o favorito dentre os fãs, e me incluindo nisso, por aqui também.

10 SÉRIES PARA FAZER MARATONA


Quer começar a assistir uma série mas tá com preguiça de começar uma que possui muitas temporadas? Então confira essas 10 séries listadas abaixo, que possuem entre 7 a 13 episódios com somente uma única temporada até o momento.


Baseado no livro biográfico homônimo de Sophia Amoruso, dona da empresa de moda Nasty Gal, a série começa quando ela, cansada de se adaptar a trabalhos "comuns", decide vender roupas que achou em brechós e revender através do eBay. Determinada, rebelde e com uma personalidade difícil, Sophia percebe o crescimento de seu pequeno negócio até se tornar referência na região. Ao longo da trama, acompanhamos sua maturidade ao lidar com o negócio, sua dificuldade em lidar com críticas e ajudas, o conceito de lealmente e humildade perante às pessoas que mais gosta e, acima de tudo, seu lugar no mundo. Apesar de alguns exageros, é uma série engraçada que pondera a batalha de uma jovem mulher no mundo dos negócios.

Total de episódios: 13



A famosa batalha épica entre duas veteranas de Hollywood, Bette Davis e Joan Crawford, é retratada brilhantemente pelo criador Ryan Murphy em "Feud". Bette (Susan Sarandon assustadoramente igual à atriz) e Joan (Jessica Lange) travam batalhas de egos durante as suas vidas, atingindo o ápice quando contracenam juntas no filme "O Que Terá Acontecido a Baby Jane?". Filme que rendeu todos os rumores e fofocas do conflito entre as duas, assim como a grande mágoa por Joan ter sido esnobada no Oscar de Melhor Atriz, enquanto sua rival acenava feliz pela indicação. Ao retratar essa rivalidade, o autor não se preocupa apenas em relatar os fatos conhecidos ao público, mas também em mostrar que a semente da discórdia foi plantada pelo grande patriarcado da "indústria" hollywoodiana e que por isso, dois ícones de talento e beleza jamais poderiam estar lado a lado.

Total de episódios: 8


Drama biográfico, criado e escrito por Peter Morgan (responsável pelo igualmente prestigiado "A Rainha" de 2006), sobre os primeiros anos que a rainha Elizabeth II assumiu a coroa. A série com o custo mais caro da história do Netflix, com cenários deslumbrantes do Palácio de Buckingham e figurinos fiéis à história, conta com uma atuação marcante de sua protagonista ao retratar a complexa dualidade em se tornar figura pública e política de sua nação e seu papel de mãe, esposa e irmã perante seus familiares. Destaque também para a atuação do primeiro-ministro Winston Churcill, responsável por grandes conquistas históricas da Inglaterra. 

Total de episódios: 10



O atual recordista de indicações ao Emmy, 22 indicações, chegou no final do ano passado e promete ser uma daquelas séries que irá crescer a cada temporada. A história gira em torno de um parque temático de faroeste, dedicado à diversão de ricos, povoado por androides que não fazem ideia de que são programados para agir e se expressar conforme são programados. A partir de um roteiro brilhante e com o cacife de produção proporcionado pela HBO, a série se torna uma das obras mais complexas e intrigantes do momento, ao ponto de ser recomendada a ser assistida novamente ao terminar a primeira temporada para compreender melhor esse universo.

Total de episódios: 10



Recém lançada, o grande trunfo de "Atypical" é conseguir ser engraçada ao contar a história de um jovem autista, na sua busca por uma namorada e sua independência, sem ser ofensiva. Outro trunfo, é focar também na relação do excêntrico protagonista com a sua família, criando arcos próprios no roteiro para desenvolver o efeito da existência da doença pairando sobre as decisões dos membros da própria família. Temos uma mãe superprotetora que pela primeira vez redescobre sua identidade, uma irmã durona com o peso de ajudar seu irmão e o pai que aos poucos vai entendendo seu filho. Uma comédia hilária, simples e inteligente.

Total de episódios: 8



Uma boa notícia para quem não gosta de séries com muitas temporadas: "American Crime Story" é uma minissérie e, portanto, são antológicas e não terão relação uma temporada com a outra. Na primeira temporada, temos a história real do O.J. Simpson, famoso jogador de futebol americano, que parou os Estados Unidos em 1995 ao ser acusado de assassinar sua ex-mulher e um amigo dela. A série recorre ao longo julgamento do protagonista, que teve grande destaque da mídia, sendo processado pelo Estado ao comando da determinada promotora de justiça Marcia Clark (interpretada impecavelmente pela Sarah Paulson, que recebeu todos os prêmios de Melhor Atriz possível pelo papel). O maquinismo da mídia sensacionalista, o poder do dinheiro sobre a justiça e a difícil tarefa em ter uma posição importante sendo mulher, no caso da personagem da Sarah Paulson, faz essa uma das séries mais fiéis ao relato histórico.
Está disponível na Netflix!

Total de episódios: 10



A misteriosa e espiritual série da Netflix, "The OA", começa com a chocante volta da protagonista, que era cega, a sua casa após sete anos de cativeiro, recuperando sua visão. Em paralelo, a série introduz uma teoria sobre o poder da vida após a morte, porém fica em aberto (para quem sabe uma próxima temporada?) as reais motivações e verdades ditas por OA. No entanto, dentre tantas teorias e rumos que a série possa seguir, a primeira temporada tem uma sensibilidade ímpar em focar na união do pequeno grupo liderado por OA, que são acolhidos e criam ligações, seja por solidão, seja por serem mal compreendidos, não importando muito as reais intenções da misteriosa OA.

Total de episódios: 8



Baseado na utopia do livro de Margaret Atwood, "O Conto da Aia", a série não poderia surgir em momento mais oportuno. Apesar do caráter utópico possui várias características de dominação veladas pela sociedade atual. O controle estatal do corpo das mulheres, a ameaça aos direitos historicamente adquiridos, a vigilância por seus pares, o fanatismo religioso sobre a sexualidade, dentre outros aspectos, não parece tão utópico quando listados dessa forma. Além do mais, a releitura dessa obra pode servir de alerta para várias ameaças sobre os direitos das mulheres, seja por lei ou apenas por um comentário "sarcástico" do atual presidente dos Estados Unidos. Na caótica realidade retratada na série, onde políticos partidários dizem que mulheres não possuem direitos e que racistas e homofóbicos emergem de suas catacumbas morais, obras que evidenciam a importância dos direitos humanos precisam ser produzidas e vistas.

Total de episódios: 10


Com uma estreia discreta, a Netflix lançou na metade de março "Anne With an E", história sobre a tocante e divertida trajetória da adorável órfã Anne Shirley (Amybeth McNulty), que, por engano chega à casa de um casal de irmãos solteiros e sem filhos, Marilla (Geraldine James) e Matthew Cuthbert (R.H. Thomson), onde pretendiam adotar um menino para ajudar nas tarefas da fazenda que habitam, Green Gables. Em sete episódios, a série emociona e diverte o espectador ao mesclar situações leves com temas fortes, como abandono, abuso infantil, solidão e bullying. Mas acima de tudo, o grande diferencial da série não está apenas em mostrar situações difíceis, mas sim, em focar na evolução do afeto da protagonista com sua nova família. Envolvente do início ao fim.

Total de episódios: 7


A grande surpresa, pessoalmente falando, dos últimos anos, sem medo de errar, é a honestidade da releitura baseada no livro homônimo de Liane Moriarty, "Big Little Lies". Composto por um elenco avassalador, com destaque para a Reese Witherspoon e Nicole Kidman (deem o Emmy para essa mulher!), a série retrata a vida de várias mulheres de classe média alta em uma cidade americana, buscando seus filhos no colégio e tendo, aparentemente, vidas felizes e comuns. O que fica bastante claro, desde o início, é que algo muito errado está em torno dessas mulheres, que misteriosamente estão envolvidas em um assassinato. Logo percebemos o preço alto de seus segredos e as pequenas mentiras que contam uma a outra para manter as aparências, e principalmente, as grandes mentiras que contam para si mesmas por medo do que possa acontecer. A verdade é uma dor violenta, mas a mentira pode causar dores eternas.

Total de episódios: 7